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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Santos FC recebe certificação fora dos gramados

Os times brasileiros ainda estão longe dos clubes europeus em termos de faturamento, mas alguns estão correndo atrás para alcançar o patamar estrangeiro. O Santos Futebol Clube, por exemplo, anunciou a obtenção do selo de qualidade ISO 9001, dado à sua área de licenciamentos, gerida pelo departamento de marketing. A área de licenciamentos já existe há quatro anos e é uma das apostas para tornar o futebol profissional do clube auto-suficiente. “Hoje já são cerca de 350 produtos licenciados em parceria com aproximadamente 200 empresas brasileiras e chinesas”, diz José Geraldo Gomes Barbosa, diretor de marketing do Santos. Quando uma empresa quer vender um produto com o símbolo do Santos, ela procura o clube e faz um acordo para "alugar" os direitos da marca e usá-los neste produto.
Segundo o diretor, o departamento de marketing tem um faturamento de cerca de R$ 20 milhões por ano e a área de licenciamento corresponde a 10% deste resultado, mas as perspectivas são boas. “Agora a economia está favorável. Durante a crise, a procura por produtos licenciados chegou a cair 40%, mas já estamos recuperando os resultados e deve haver crescimento”, diz Barbosa sem especificar um número para o crescimento.
O certificado tem validade inicial até 2012. Para obter o ISO 9001, o clube depende do controle de qualidade também dos fabricantes que procuram ter licenciamento. “A fiscalização é feita principalmente pelo retorno que se recebe do cliente. Se alguém não está satisfeito, reclama direto com o clube e dá possibilidade de checar o fabricante”, diz. Para manter o selo até o ano previsto, as atividades do departamento passarão por duas auditorias de revisão nos próximos três anos. “Em comparação ao futebol, é o mesmo que dizer que os jogadores são vitoriosos e foram valorizados pelo mercado. Quando se prova que o produto tem qualidade, pode-se cobrar mais por ele”, diz o diretor de marketing. O ISO 9001 é um certificado internacional de qualidade atribuído a empresas e instituições que cumprem uma série de requisitos. O certificado do Santos foi dado pela Germanischer Lloyd Industrial Service do Brasil, organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Publicado por: www.epocanegocios.globo.com em 18/11/2009

Por trás da “qualidade total” está o desafio de inovar

Vicente Falconi é o cara da “Gestão pela Qualidade” no Brasil. A história que está por trás do (merecido) sucesso dessa abordagem gerencial, ilumina outas coisas igualmente importantes.
Nos anos 80, os Japoneses estavam fazendo uma devastação em mercados antes dominados por produtos americanos.A mentalidade dominante (mentalidade americana típica) era -”é normal que certo percentual de carrros saia com defeitos da fábrica.Defeitos são algo intríseco ao processo de fabricar carros”. Carros são só exemplo,pensava-se assim para qualquer produto. A mentalidade japonesa de produção rejeitava isso.”Todo defeito tem de ter uma causa.Procure a causa,elimine-a,e você reduz os defeitos a zero.Não há nada “intrínseco” em produção com defeito.É desleixo. É falta de gestão”.Muito simplificadamente,o que a revolução da qualidade fez foi trazer disciplina, método e ferramentas para resolver ineficiências operacionais. Coisas simples,nada sofisticadas, mas extremamente efetivas.Nada a ver com estratégia,poisicionamento no mercado, ou coisas mirabolantes.Estratégia é coisa para poucos, produção eficiente depende da galera. Trabalhe a galera.
O Brasil ,na virada dos anos 80 para os 90 (Collor) começava a se abrir para o mundo.Nossas maiores empresas tiveram de se expor globalmente.A metodolgia da qualidade total passou a ser demandada.O “método “,como eles chamam, produz efeito.Funciona e continuará popular ,pois há muita,muita ,ineficiência a ser resolvida com métodos simples assim. Água e sabão.O sucesso é merecido.
Hoje porém,20 anos depois do auge da “revolução da qualidade total”, há uma nuance nova. Muitas empresas (não todas,mas boa parte delas ) já chegou ao patamar de ótima qualidade operacional .Os maiores bancos brasileiros,por exemplo, nada ficam a dever em eficiência aos melhores do mundo.Produtores industriais como a Gerdau idem.Empresas que já atingiram esse patamar sempre podem melhorar, mas essa melhoria será só para manter o direito de continuar no jogo.
Dinheiro novo não virá de mais mehoria contínua,virá de inovação. Alguém tem de fazer com inovação o que Falconi e seus seguidores fizeram com a qualidade total: sistematizar e criar ferramentas que permitam que qualquer um possa inovar. Inovação não pode ser só para gênios(Steve Jobs etc…).Por enquanto ninguém conseguiu chegar a isso que,para mim,será o próximo estágio de “inovação”-ela será transformada em processo gerencial rotineiro via método e diasciplina. Inovação será capturada em ferramentas simples.Inovação para pessoas comuns, não para gênios.

Publicado por: www.epocanegocios.globo.com em 02/12/2009

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA ISO 26000?

Está chegando ao país a ISO 26000. Formulada por mais de 400 especialistas de 100 países, incluindo o Brasil, a regulamentação cria parâmetros que permitirão ao cidadão validar e comparar quão socialmente responsável são as corporações. Estas, por sua vez, terão uma noção clara de como se comportar com responsabilidade.
Questões como práticas comerciais justas, proteção da saúde e da segurança do consumidor, consumo sustentável e acesso a serviços essenciais estão no núcleo da norma. O texto foi aprovado por mais de 80% dos participantes do grupo de trabalho, no último mês, e deve ser publicado até outubro.

Publicado por: http://portalexame.abril.com.br
14/03/2010 07:26

Reciclagem de Óleo de Cozinha

Afinal cuidar do nosso planeta também é qualidade...

Cada litro de óleo despejado no esgoto tem potencial para poluir cerca de um milhão de litros de água, o que equivale à quantidade que uma pessoa consome ao longo de 14 anos de vida. Se for para a rede de esgoto, o óleo também encarece o tratamento dos resíduos em 45%.
Prejuízos do óleo de fritura ao meio ambiente:
O óleo impermeabiliza o solo podendo ocasionar o aumento das enchentes;.
O óleo cria uma fina camana da superfície da água, prejudicando a oxigenação da água dos rios, causando danos à vida aquática.
O óleo causa mau cheiro e poluição.
O óleo quando descartado no esgoto doméstico pode causar entupimento das tubulações causando refluxo do esgoto.
Como Lidar com o problema?
Dicas para entregar seu óleo de fritura usada:
O óleo deve ser armazenado, de preferência, em garrafas de plástico transparente.
Não é preciso peneirar o óleo.
Os resíduos do alimento também são aproveitados na reciclagem.
Receita para fazer sabão a partir do óleo de cozinha usado no dia-a-dia:
5 litros de óleo de cozinha usado
2 litros de água
200 mililitros de amaciante
1 quilo de soda cáustica em escama
Preparo:
Coloque a soda em escamas no fundo de um balde cuidadosamente
Coloque, com cuidado, a água fervendo
Mexa até diluir todas as escamas da soda
Adicione o óleo e mexa
Adicione o amaciante e mexa novamente
Jogue a mistura numa fôrma e espere secar
Corte o sabão em barras
ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

Fonte: www.ecologiaonline.com